Já sabemos quais são os personagens que movem o transporte, mas o que essas empresas que movimentam o transporte rodoviário de cargas fazem? Sabemos que cada uma é responsável por uma parte do processo para que tudo ocorra conforme o esperado, mas como funciona essa rede de serviços?
Existem diversos setores e mercadorias que movimentam o modal todos os dias, exigindo que as empresas se mantenham ordenadas e em crescimento constante para que o setor siga entregando um serviço de qualidade.
Setores que movimentam o transporte rodoviário de cargas
Uma boa parte da produção brasileira depende do transporte rodoviário para circular. Dentro dessa produção alguns segmentos se destacam por precisar do modal para chegar ao seu destino.
Mesmo com a pandemia, o setor industrial e de serviços continuaram operando com suas atividades essenciais. Isso também contribuiu para que o setor de transporte continue girando.
O aumento da produção das indústrias e cooperativas, estimulado também pelo aumento das vendas online, e o modal rodoviário ainda é forte para esse segmento. As rodovias são consideradas a melhor opção para transportar cargas como: minério, madeira e veículos.
Quais mercadorias são entregues com frequência?
Com tantos setores movimentando o Transporte Rodoviário de Cargas, já entendemos que diversos produtos circulam pelas estradas com variados destinos. Cada carga tem a sua particularidade e por isso vamos falar um pouco sobre as mercadorias vistas com mais frequência nas estradas.
As cargas frigoríficas fazem parte da realidade do transporte rodoviário. Esse tipo de carga precisa de inúmeros cuidados por parte das transportadoras, além de observar se o embarcador cumpre com todas as normas e exigências, já que a mercadoria é destinada à alimentação de pessoas.
Cargas frigoríficas podem ser desde as perecíveis, como frutas e legumes, aos congelados como carne bovina, aves e cortes congelados e alimentos congelados em geral.
Cargas a granel, tanto líquida quanto sólida, também são mercadorias comuns de se ver pelas rodovias brasileiras. Elas costumam ser mais comuns nas regiões com grandes quantidades de fazendas e agronegócio.
Cargas vivas e secas também são muito vistas, e as cargas vivas é um transporte bastante delicado. Animais como vacas, galinhas e porcos são os mais comuns e exigem cuidados especiais. Esse tipo de carga exige que as empresas especializem e treinem seus motoristas.
Outra mercadoria que também exige especialização e cuidado são as cargas perigosas, sendo um dos principais produtos que transitam pelas vias. Exigem cuidado especial pois podem gerar prejuízos para o meio ambiente, saúde, segurança e integridade física dos caminhoneiros.
Esse tipo de material precisa ser transportado em caminhões especiais. Os produtos mais comuns são: explosivos, material radioativo, gases tóxicos e inflamáveis, além de líquidos inflamáveis como álcool e gasolina.
Como organizar uma empresa atuante no transporte rodoviário de cargas?
Diante do cenário complicado que encaramos durante a pandemia do coronavírus, o modal passou por altos e baixos exigindo que as empresas inovem seus processos, além de aumentar o cuidado com as finanças.
Um empréstimo em tempos difíceis pode ser a diferença pra sua operação contratar uma boa ferramenta de gestão integrada, ou incluir no seu quadro de funcionários um profissional diferenciado que trará mais inteligência para os seus dados.
O empréstimo para empresas que não estão no vermelho é geralmente utilizado como capital de giro para manutenção do funcionamento da empresa ou como investimento interno. É uma forma de impulsionar seu desenvolvimento e modernização.
Um empréstimo empresarial apresenta juros e condições mais favoráveis, além de existirem no mercado linhas de crédito específicas para o setor de transportes.
Coloque no papel a finalidade e o valor exato do empréstimo. Isso vai lhe ajudar a não fazer dívidas desnecessárias e a não ter dinheiro faltando ou sobrando no caixa da empresa. Pesquise as opções, faça simulações e tenha um plano de negócios.
Existem muitas opções de empresas credoras para sua empresa. Para entender o encaixe certo para sua empresa dentre as opções de crédito disponíveis você precisa pesquisar e entender as condições de cada um.
A força do E-commerce
Como já mencionamos, com tantas mudanças radicais na nossa rotina impulsionadas pela pandemia do coronavírus, obrigando a população a adotar o isolamento social, houve um aumento de compras feitas online.
Isso alavancou o e-commerce brasileiro e refletiu também no Transporte Rodoviário de Cargas e Logística, fazendo as empresas reverem seus processos para lidar com a alta demanda do setor, criando novas linhas de negócio.
De acordo com um levantamento da NeoTrust, em 2021, houve um crescimento de 26,9% comparado a 2020, totalizando R$161 bilhões. Há também um aumento de 16,9% no número de pedidos.
As mercadorias mais comercializadas fazem parte dos setores de moda, beleza, perfumaria e saúde, com o último apresentando um crescimento de 87% na venda de remédios pela internet.
Crescimento do mercado do transporte rodoviário de cargas
As previsões para 2022 são de crescimento para o Transporte Rodoviário de Cargas. Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), o PIB do transporte cresceu 3,6% em comparação ao primeiro trimestre de 2021 em volume de serviços.
O desempenho está acima do registrado pela economia brasileira, que também opera com alta de 1,2% no mesmo período.
O e-commerce, como já mencionado, tem papel fundamental nesse crescimento nos últimos dois anos. O aumento das compras via internet movimentaram diariamente o transporte de cargas, responsável por abastecer grandes lojas de varejo entre outros comércios.
Com 61% das cargas sendo transportadas no modal rodoviário, o setor tem bastante representatividade no PIB, segundo a ANTT. Isso mostra como o transporte rodoviário de cargas tem importante contribuição para o crescimento econômico do país.
O modal segue gerando empregos no Brasil. A Confederação Nacional do Transporte (CNT) também nos mostra que este é o setor que mais contratou do que demitiu em 2020, sendo abertos cerca de 467.666 postos de trabalho contra 415.783 desligamentos, gerando um saldo positivo de 51.883 empregos.
Entretanto, ainda de acordo com a CNT, o investimento em infraestrutura no setor de transportes vem caindo ano após ano em todos os modais, com uma queda de 2,3% do investimento público federal em rodovias no ano de 2020.
É apontada uma escassez de recursos orçamentários da União, além de potencial não explorado do capital privado.Isso acaba comprometendo a manutenção das rodovias, modernização e ampliação de ativos em grande escala.
A CNT defende que para ter melhorias, deve ser criado um plano de ação para acelerar novos programas de concessão e buscar formas de financiamento público dentro das restrições fiscais.